sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Lançamento de Documentário


Lançamento de Documentário


Depois do lançamento do seu primeiro trabalho de tradução e legendagem, isto e, do documentário “A verdade da vida deste mundo”, o Departamento de Comunição e D’awah vem por este meio informar sobre mais um outro trabalho de tradução e legendagem do documentário “Os Milagres científicos do Qur’an” pelo mesmo autor Harun Yahya, insha Allah, no dia 31 do corrente mes. Pedimos aos irmãos e irmãs para que acessem o blog, para deixar comentário, impressões, analise, criticas,opinioes etc., em torno da temática do primeiro documentário e também dos vários outros assuntos disponíveis no blog, ou que fazem parte da actualidade no país ou mundo.

quinta-feira, 5 de março de 2009

ATACADA EQUIPA DE CRÍQUETE DO SRI LANKA

Um grupo de homens armados atacou o autocarro em que viajava a equipa de críquete do Sri Lanka, quando se deslocava para uma partida na cidade paquistanesa de Lahore.
O ataque deixou seis mortos, cinco polícias e o condutor, e causou ferimentos em cinco jogadores e a um treinador assistente.
As autoridades falam de semelhanças com os ataques em Bombaím, na Índia, em Novembro passado, quando militantes islamitas mataram cerca de três centenas de pessoas.
As autoridades paquistanesas falam de 12 atacantes com granadas e lança-mísseis, armamento que terá sido apreendido.
"Fomos atacados de todas as direcções. Começámos a recitar versos do al-Korão. Foi um ataque indiscriminado. Atirámo-nos todos ao chão", disse um dos polícias no local.
Fuga
Os atacantes contudo, conseguiram escapar às autoridades, que referem semelhanças com o episódio sangrentos de Novembro passado, em Bombaím, cuja autorida foi atribuída a militantes islamitas baseados no Paquistão.
A equipa do Sri Lanka participava neste torneio no Paquistão em resultado da desistência da selecção indiana, que se havia retirado após os ataques de Bombaím, precisamente por razões de segurança.
Testemunhas oculares do ataque descreveram a emboscada ao autocarro dos cingaleses na Praça da Liberdade, no centro de Lahore, quando a equipa se deslocava para o Estádio Gaddafi, onde se preparava para jogar.
Os métodos utilizados pelos atacantes são descritos como sofisticados, com alguns dos atacantes a dispararem granadas para distráir os seguranças, enquanto que outros se aproximaram de outras direcções.

CÓLERA PROVOCA VIOLÊNCIA EM MOÇAMBIQUE

Pelo menos duas pessoas foram mortas em violentos incidentes em que um grupo de activistas foi acusado de propagar a cólera, em Kinga, na província nortenha de Nampula.
Há vários feridos e pessoas desaparecidas e as autoridades falam de equívocos, desinformação e oportunismo em torno da epidemia que só este ano já matou mais de meia centena de pessoas.
Uma equipa de trinta e cinco voluntários da Cruz Vermelha de Moçambique foi o principal alvo e vítima dos incidentes, com consequências trágicas.
Santos Inácio, o Vice Presidente Provincial da Cruz Vermelha disse: “Foram agredidos por um grupo de moradores alegando que os nossos voluntários distribuem cólera. Morreram dois, 13 desapareceram e 8 ficaram feridos.”
Esta não é a primeira vez que episódios do género têm lugar. A algumas semanas populares agrediram membros de brigadas prevenção de cólera e incendiaram tendas que serviam centros de tratamento da doença na província de Cabo Delgado.
As autoridades referem-se a equívocos provocados por questões linguísticas em que se confunde a palavra ‘cólera’ e ‘cloro’, produto usado para purificar a àgua –um potencial meio de transmissão da doença.
O Comandante Distrital da corporação, Domingos Coutinho, disse que dois polícias ficaram feridos, um dos quais com gravidade.

Pr MAIS INFORMACAO: BBC PARA AFRICA.com

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

AS IMAGENS QUE MARCARAM O NOSSO CONTINENTE EM 2008


Bruno Garcezda BBC Brasil em Washington

Obama quer independência de energia dos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou esta segunda-feira uma série de medidas, desta vez na área ambiental, que revertem decisões tomadas pelo seu antecessor, George W. Bush.
Entre as medidas estão a de permitir que os Estados americanos possam determinar o nível de emissões de poluentes considerados aceitáveis em novos automóveis "construídos nos Estados Unidos", a construção de frotas de veículos que economizem combustível e investimentos em "economia energética" para criar empregos.
Ao assinar novas leis de proteção ambiental, Obama afirmou que as medidas são necessárias para conter a ameaça do aquecimento global que pode causar uma "catástrofe irreversível" e até actos de violência.
Segundo o presidente americano, as novas diretrizes são uma alternativa a "uma confusa colcha de retalhos que fere o ambiente e a aindústria automobilística".
De acordo com o presidente, os Estados Unidos não podem ser mantidos "reféns de recursos que estão ficando escassos, de regimes hostis e de um planeta que está a aquecer".
"Nós não deixaremos de agir porque agir é difícil. Agora é a hora de tomar duras decisões", disse Obama. "Agora é a hora de ir ao encontro dos desafios da encruzilhada da história, ao escolhermos um futuro mais seguro para o nosso país e mais próspero e sustentável para o nosso planeta."
Auto-determinação
O presidente americano determinou que a Califórnia e outros 13 Estados americanos poderão definir seus próprios padrões de níveis de emissões de gases poluentes - prática à qual Bush se opunha.
A Califórnia havia proposto restrições que obrigariam a indústria automobilística a cortar a emissão de gases causadores do efeito estufa em novos veículos em 30% até 2006. Mas o presidente Bush pediu em 2007 que a Agência de Proteção Ambiental da Califórnia negasse o pedido.
A decisão de Bush, na ocasião, foi elogiada por representantes da indústria automóvel, mas recebeu críticas de grupos ambientais, que diziam que o governo havia cedido à pressão do lobby automobilístico.
De acordo com Obama, o governo federal vai trabalhar conjuntamente com os Estados para reduzir a emissão de poluentes e acrescentou que sua administração "não vai negar factos, mas sim ser guiada por eles".
27 Janeiro, 2009 - Publicado em 01:43 GMT
José Vicente Lopesna Cidade da Praia

Brasil revê dívida de Cabo Verde

Os governos dos dois países terminam negociações relativas a quatro milhões de dólares.
Os governos de Cabo Verde e do Brasil terminam hoje, na capital cabo-verdiana, negociações relativas a uma dívida de cerca de 4 milhões de dólares que Praia deve a Brasília.
Trata-se de um dossier que se arrasta há já alguns anos, e tudo indica que o referido montante poderá ser perdoado ou então convertido em ajuda à Educação e formação de quadros cabo-verdianos, um sector de que o Brasil é há muito parceiro de Cabo Verde.
Educação
Emissários brasileiros do Ministério da Fazenda e seus colegas de Cabo Verde do Ministério das Finanças devem concluir esta terça-feira, na cidade da Praia, as negociações relativas a uma dívida de cerca de quatro milhões de dólares que o Estado cabo-verdiano contraiu nos anos 80 junto de Brasília para modernizar a sua rede de telecomunicações.
Chegado e ultrapassado o prazo para o seu pagamento, a Cidade da Praia quer que o referido empréstimo seja perdoado ou então reconvertido em ajuda à Educação ou formação de quadros superiores.
O Brasil é, de resto, um dos países que actualmente mais recebe estudantes universitários cabo-verdianos, estando neste momento em curso o arranque da universidade pública deste arquipélago.
27 Janeiro, 2009 - Publicado em 02:41 GMT
SADC diz que há acordo no Zimbabwe
Os líderes da África Austral dizem que a oposição zimbabweana concordou em formar um governo de unidade no próximo mês, mas a oposição diz que não é esse o caso.
Os líderes da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, SADC, emitiram um comunicado na manhã de terça-feira no final de uma cimeira em Pretória que durou toda a noite.
O comunicado dizia que a oposição tinha concordado com uma fórmula que resultaria no seu líder assumir o posto de primeiro-ministro num governo de unidade.
O mesmo documento indica ainda que uma emenda constitucional será aprovada para criar o cargo no dia cinco de Fevereiro, com o líder da oposição a tomar posse seis dias mais tarde.
Mas um porta-voz da oposição disse posteriormente que o partido não tinha subscrito o acordo.
Enquanto os líderes da SADC procuravam uma solução para desbloquear o impasse político zimbabweano, intensificavam-se os sinais de impaciência da comunidade internacional.
O antigo presidente norte-americano, Jimmy Carter, disse ontem que o ex-presidente sul-africano, Thabo Mbeki tem sido inútil como mediador político na longa e violenta crise política no Zimbabwe e deveria demitir-se para que alguém possa dizer a Robert Mugabe para abandonar o poder.
Apreensões
A nova secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, disse estar muito preocupada, tendo o seu porta-voz indicado que os líderes da África Austral deviam fazer mais para convencer o presidente Mugabe a formar um governo de partilha de poder.
A conferência dos Bispos Católicos da África Austral acusou a SADC de cumplicidade no sofrimento do povo zimbabweano ao apoiar Robert Mugabe.
O arcebispo Buti Tilha-gale, da Arquidiocese Metropolitana de Joanesburgo, disse que a mediação tinha fracassado e que devia ser substituída para uma acção mais eficaz.
"As pessoas estão a morrer de fome, muitas delas atravessaram a fronteira para o Botswana e a África do Sul e outros países. Estamos a falar aqui de um genocídio passivo.
Denúncias
“Os líderes da SADC deviam assumir a liderança nesta matéria, instalar um governo de coligação para a reconstrução nacional, e ao mesmo tempo, trabalhar no sentido de preparar eleições presidenciais credíveis e supervisionadas internacionalmente. Se eles não fizerem isso, então o Zimbabwe está totalmente perdido", advertiu.
Mas da SADC a mensagem parece continuar a ser de apoio à forma como tem sido conduzida a mediação.
Sanções
Em declarações à BBC o antigo ministro moçambicano dos Negócios Estrangeiros, Leonardo Simão, insiste em que a mediação continua a ser o caminho a seguir.
"A persuasão e o envolvimento constante levarão provavelmente as partes a uma solução. Nenhum tempo é suficiente para procurar a paz, nenhum esforço é suficiente."
“Queremos a paz, então temos que ir tão longe quanto possível. Se olharmos para a história de Moçambique, foram necessários dois anos para negociar a paz em Moçambique", comparou.
Enquanto isso, a União Europeia reforçou as sanções contra o governo do presidente Mugabe.
Os ministros europeus dos Negócios Estrangeiros acrescentaram dúzias de nomes de companhias e indivíduos relacionados com Mugabe a uma lista dos sujeitos a sanções, que incluem uma proibição de viajar e o congelamento de bens.