quinta-feira, 5 de março de 2009

ATACADA EQUIPA DE CRÍQUETE DO SRI LANKA

Um grupo de homens armados atacou o autocarro em que viajava a equipa de críquete do Sri Lanka, quando se deslocava para uma partida na cidade paquistanesa de Lahore.
O ataque deixou seis mortos, cinco polícias e o condutor, e causou ferimentos em cinco jogadores e a um treinador assistente.
As autoridades falam de semelhanças com os ataques em Bombaím, na Índia, em Novembro passado, quando militantes islamitas mataram cerca de três centenas de pessoas.
As autoridades paquistanesas falam de 12 atacantes com granadas e lança-mísseis, armamento que terá sido apreendido.
"Fomos atacados de todas as direcções. Começámos a recitar versos do al-Korão. Foi um ataque indiscriminado. Atirámo-nos todos ao chão", disse um dos polícias no local.
Fuga
Os atacantes contudo, conseguiram escapar às autoridades, que referem semelhanças com o episódio sangrentos de Novembro passado, em Bombaím, cuja autorida foi atribuída a militantes islamitas baseados no Paquistão.
A equipa do Sri Lanka participava neste torneio no Paquistão em resultado da desistência da selecção indiana, que se havia retirado após os ataques de Bombaím, precisamente por razões de segurança.
Testemunhas oculares do ataque descreveram a emboscada ao autocarro dos cingaleses na Praça da Liberdade, no centro de Lahore, quando a equipa se deslocava para o Estádio Gaddafi, onde se preparava para jogar.
Os métodos utilizados pelos atacantes são descritos como sofisticados, com alguns dos atacantes a dispararem granadas para distráir os seguranças, enquanto que outros se aproximaram de outras direcções.

CÓLERA PROVOCA VIOLÊNCIA EM MOÇAMBIQUE

Pelo menos duas pessoas foram mortas em violentos incidentes em que um grupo de activistas foi acusado de propagar a cólera, em Kinga, na província nortenha de Nampula.
Há vários feridos e pessoas desaparecidas e as autoridades falam de equívocos, desinformação e oportunismo em torno da epidemia que só este ano já matou mais de meia centena de pessoas.
Uma equipa de trinta e cinco voluntários da Cruz Vermelha de Moçambique foi o principal alvo e vítima dos incidentes, com consequências trágicas.
Santos Inácio, o Vice Presidente Provincial da Cruz Vermelha disse: “Foram agredidos por um grupo de moradores alegando que os nossos voluntários distribuem cólera. Morreram dois, 13 desapareceram e 8 ficaram feridos.”
Esta não é a primeira vez que episódios do género têm lugar. A algumas semanas populares agrediram membros de brigadas prevenção de cólera e incendiaram tendas que serviam centros de tratamento da doença na província de Cabo Delgado.
As autoridades referem-se a equívocos provocados por questões linguísticas em que se confunde a palavra ‘cólera’ e ‘cloro’, produto usado para purificar a àgua –um potencial meio de transmissão da doença.
O Comandante Distrital da corporação, Domingos Coutinho, disse que dois polícias ficaram feridos, um dos quais com gravidade.

Pr MAIS INFORMACAO: BBC PARA AFRICA.com